Falta de integração entre embarcador e transportador sobre este documento fiscal pode resultar em dificuldades no abastecimento de mercadorias, atrasos e problemas operacionais
O Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) nasceu para simplificar o transporte de mercadorias – antes dele, havia a necessidade de carregar um canhoto físico com as informações do frete. De certa forma, o movimento do CT-e segue o padrão do que houve com a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), que passou por um processo de digitalização para reduzir a burocracia para as empresas e facilitar a fiscalização.
É importante ressaltar que as entregas de mercadorias devem estar relacionadas a um CT-e. Com a tecnologia, esta informação pode ser dada via captura de imagens e um registro na emissão da NF-e, garantindo a comprovação de entrega. Entretanto, sob a perspectiva das transportadoras, este processo pode se tornar complexo do ponto de vista operacional.
Dentro da lógica do sistema brasileiro, a responsabilidade pela emissão do CT-e recai sob o transportador, enquanto a NF-e depende do embarcador. Como explicamos neste artigo, existe uma diferença entre as duas figuras perante a legislação.
– Transportador – É a empresa responsável por levar o produto da origem até o destino.
– Embarcador – É o dono da mercadoria e precisa de um parceiro para fazer este trabalho.
No caso de uma empresa que não detenha frota própria, há um passo a passo que costuma ser seguido:
1. Embarcador solicita o frete;
2. Transportador carrega o veículo;
3. Embarcador emite a/as NF/NFes correspondentes e envia para o transportador;
4. Transportador emite o CT-e e manda para o embarcador;
5. Embarcador imprime e entrega ao caminhoneiro, que será responsável pelo transporte.
Se este processo não estiver bem afinado, é possível que ocorram dificuldades tanto para o embarcador quanto para o transportador. Em alguns casos, o CT-e só pode ser emitido depois que o caminhão estiver carregado e de forma manual, o que torna o processo mais lento e complexo. Em última análise, trata-se de mais custos para ambos os lados, além de redução da eficiência.
E este processo pode se tornar ainda mais complexo caso envolva o chamado CT-e globalizado: quando o documento não está vinculado a uma entrega individual, mas a um amplo número de remetentes ou destinatários, com várias notas fiscais e apenas uma comprovação de entrega.
Tenha sucesso na automação da emissão e da recepção de documentos fiscais, garantindo a redução operacional e fiscal com o NDD Frete.
Como automatizar esta etapa?
Em um segmento no qual a velocidade é fundamental, ganhar minutos ou horas pode fazer a diferença na manutenção dos clientes e até mesmo na reputação da empresa, especialmente quando envolve e-commerce ou outros setores cuja agilidade é um critério importante. Nesse contexto, ter sucesso nesta estratégia é fundamental para as empresas se destacarem no segmento.
Com o NDD Frete, é possível automatizar todas as etapas relacionadas à emissão do CT-e, criando uma espécie de simbiose entre o transportador e o embarcador, por meio das integrações necessárias.
Para isso, a empresa responsável pelo transporte disponibiliza um certificado digital, o que permite ao embarcador emitir tanto a NF-e quanto o CT-e, reduzindo custos e ganhando agilidade operacional. Entre as vantagens desta atuação conjunta, encontram-se:
– Validação do embarque, incluindo a checagem de todos os documentos fiscais relacionados.
– Vínculos e adequação deste embarque, considerando o CT-e e a NF-e.
– Cria-se um pré-documento, com uma estimativa das informações que serão contempladas pelo CT-e e serão enviadas pelo transportador.
– Segue-se o processo tradicional, com faturamentos, pagamentos, monitoramento de entrega, entre outros pontos importantes da atuação logística.
Ter essa tranquilidade é benéfico sob diversas óticas: a fiscal e tributária, já que todos os documentos necessários estão sendo contemplados; transparência do processo; e mais velocidade para validar documentos relacionados ao frete, assim como cálculo de impostos em tempo real.
Tudo isso permite às empresas do segmento logística melhorarem a sua eficiência operacional, fazendo análises precisas sobre as decisões tomadas em prol de um ganho de escala, sem contar a tranquilidade de fazer auditorias para chegar ao status de cada frete, conciliando os dados à auditoria.