Workplace as a Service, ou WaaS, é uma solução que permite aos colaboradores trabalharem de qualquer lugar do mundo. Se disseminou rapidamente após a pandemia e deve crescer 12,6% ao ano, conforme pesquisa
A pandemia modificou a forma como vivemos em muitos aspectos, incluindo as relações de trabalho. Muitas empresas que eram avessas à possibilidade de home office foram obrigadas a conviver com o teletrabalho pelas restrições exigidas ao longo de 2020. Muitos empresários e colaboradores se surpreenderam com a produtividade que podem atingir dentro de suas residências. Não à toa, já há um movimento que prevê a possibilidade de manter esta modalidade de trabalho mesmo após a pandemia.
Uma pesquisa realizada pela ReportLinker estima que o setor de Workplace as a Service (WaaS) atinja US$ 19,9 bilhões em faturamento global em 2027, com crescimento anual de 12,6%. No ano passado, o setor fechou com US$ 8,7 bilhões de aportes. O conceito por trás do WaaS é bastante simples: permitir que o colaborador atue de onde ele quiser, com uma estação de trabalho flutuante e variável.
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O que é Workplace as a Service?
WaaS consiste em locar tudo aquilo que uma companhia precisa para operar (como serviços em nuvem, hardwares e softwares, entre outros) – a exemplo do que já acontece com o outsourcing de impressão, ou de computadores. Para tal, é preciso fazer aportes para criar uma estrutura de TI flexível, com segurança de dados e confiabilidade para suprir as novas demandas.
Todas as ferramentas necessárias para os colaboradores – e mesmo as oferecidas aos clientes – devem estar disponíveis, sem preocupações com custo de manutenção e os investimentos para compra. Esse modelo permite que a empresa desenvolva escritórios e tenha dispositivos (computadores, notebooks, smartphones) de acordo com a sua necessidade e cultura.
Como fazer isso?
Não se faz uma mudança desta da noite para o dia, embora a pandemia tenha acelerado vários projetos de transformação digital. É preciso levar em consideração alguns aspectos:
– Análise estratégica do modelo de trabalho – É preciso determinar claramente os objetivos, as exigências mínimas e os investimentos que precisam ser feitos para que o modelo funcione. Quais vão ser os ambientes em que os colaboradores estarão? Casa, escritório, viagens? Isso é determinante para definir a tecnologia necessária, os dispositivos e como criar uma estrutura para tal.
– Quais os equipamentos necessários? – Essa pergunta precisa ser respondida, pois, assim como em um outsourcing de impressão ou de computadores, há a necessidade de firmar contratos claros, que incluem a entrega de dispositivos conforme a necessidade.
– Implementação – Talvez a parte mais complexa: mover todos os equipamentos aos seus locais, instalá-los e garantir que estejam funcionando de forma adequada.
– Otimização – Após a implementação, é possível fazer análises e entender como o WaaS pode ser ainda mais efetivo, visto que uma série de questões devem emergir. Essas dúvidas vão indicar caminhos para solucionar problemas e boas estratégias de abordagem para o futuro.
– Monitoramento – Esse é um dos aspectos principais das vantagens do WaaS: a possibilidade de monitorar os equipamentos. É preciso que esse acompanhamento seja constante, de modo que as manutenções preventivas sejam realizadas e garantam que os dispositivos necessários estejam sempre em operação.
Com o fim dos contratos de WaaS, assim como em um outsourcing tradicional, a empresa pode fazer nova análise para indicar quais os tipos de equipamentos serão necessários para o seu novo momento. Além disso, é possível fazer renovações periódicas, garantindo que os dispositivos e a sua forma de monitoramento estejam sempre alinhados às boas práticas de mercado.
O futuro do trabalho está no Workplace as a Service. Quer saber como? Continue lendo aqui!