Média de investimentos em cibersegurança e segurança da informação é maior no Brasil do que a média global, conforme indica uma pesquisa da PWC
Mais de 8 a cada dez empresas brasileiras (83%) preveem aumentar o orçamento destinado à cibersegurança e à segurança da informação. É um resultado superior à média global, que foi de 69%, conforme indicam os dados da pesquisa Global Digital Trust Insights Survey 2022, realizada pela PWC.
Os aportes brasileiros para ampliar a segurança de seus negócios prometem ser representativos: 36% pretendem incrementar entre 6% e 10% o orçamento da área e 33% em 15% ou mais.
Esses dados podem ter uma relação direta com a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A legislação é válida no país desde setembro de 2020, mas suas sanções administrativas passaram a ser aplicadas a partir de 1º de agosto de 2021. Dessa forma, as organizações precisaram ter uma preocupação maior com a segurança da informação, cibersegurança e compliance.
Essa promulgação veio em um contexto de pandemia, no qual o trabalho remoto passou a ser necessário para muitas companhias, ampliando as preocupações com vulnerabilidades, inclusive as relacionadas às impressoras. Há um temor em relação a ataques de ransomware, cujas fragilidades podem ser acessadas por esses dispositivos, se não houver a proteção devida.
Com esse receio, muitas organizações estão buscando ampliar a cibersegurança com a contratação de um serviço de gerenciamento de impressões, como o NDD Print.
Um estudo da Quocirca de 2020 mostrava que apenas 21% dos tomadores de decisão em TI estavam confiantes com a infraestrutura voltada à segurança das impressoras, o que indica como a segurança da informação pode se tornar uma proposta de valor para os outsourcings de impressão.
As vulnerabilidades e suas contramedidas
A preocupação com cibersegurança se tornou ainda maior com o trabalho remoto e home office, visto que muitos dispositivos são “caseiros” e não seguem estritamente as regras das companhias, em um contexto de ambiente distribuído. De fato, há um receio de que apenas um desses dispositivos possa comprometer não só o próprio dispositivo, como significar brechas para a segurança de todo o negócio.
Dessa forma, garantir a segurança se torna um diferencial para os provedores na oferta de serviços de gestão de impressão. A associação entre a tecnologia e as boas práticas de organizações especializadas neste mercado resultam em diversos benefícios e cuidados, tais como:
- Identificação de usuários – É importante ter um controle bem definido de quem está conectado à rede e quem está enviando os documentos para a impressão. Um dos cuidados pode ser incluir autenticação de dois fatores ou outros mecanismos para adicionar mais uma camada de segurança.
Essa informação vai trazer um histórico de uso e identificar eventuais fraquezas e vulnerabilidades, além de estabelecer cotas de impressão para cada usuário. - Política de segurança – Os colaboradores devem receber capacitação em relação às boas práticas de segurança para proteger ataques maliciosos a partir das impressoras ou de dispositivos instalados em ambientes distribuídos no contexto de home office ou trabalho híbrido. Esse cuidado precisa integrar uma política de segurança ampla tanto em relação a ataques externos quanto a vulnerabilidades internas.
- Padronização – É preciso que as organizações estabeleçam regras claras a respeito das impressoras em home office. Em razão desse risco, muitas companhias podem enviar dispositivos alinhados a essa política para os colaboradores, através de impressoras e scanners que realizam fluxos automáticos dos arquivos, de acordo com a cultura da companhia e restringindo o acesso a esses dados que estão sendo trabalhados.
- Monitoramento – Acompanhar o uso dos dispositivos em ambientes distribuídos é fundamental para ter controle de tudo o que é impresso, com uma visão integral do parque de impressão. Isso garante o sucesso da reposição de suprimentos, algo fundamental em ambiente distribuído, incluindo o monitoramento de eventos que possam interferir no funcionamento das impressoras.
- Atualizações – Muitos dispositivos exigem atualizações frequentes de seus drivers, firmwares e outros aspectos. É importante que o monitoramento realizado garanta que todos os dispositivos estejam com suas condições mais atualizadas.
- Perfil de impressões – Nem todas as impressões ou documentos poderão ser realizados nos dispositivos caseiros, seja por questões de custo, eficiência ou segurança. Dentro das políticas de impressão de um negócio, é preciso estabelecer essa regra. No caso de trabalho híbrido, os colaboradores podem enviar a impressão de onde quiser e finalizar a impressão dos documentos, nos dias em que estiverem no escritório.
O sucesso da segurança da informação passa pela adoção de soluções adequadas, mas também pela capacitação dos usuários quanto a melhor maneira de usar essas plataformas e boas práticas. Esse processo é mais simples e efetivo com a expertise de um provedor, garantindo que as soluções e treinamentos repercutam em resultados práticos para as organizações.
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