Empresas e colaboradores reconhecem que um modelo de trabalho híbrido deve se disseminar com a imunização global; outsourcing de outros dispositivos e WaaS devem se beneficiar
Uma pesquisa realizada pela PWC mostrou que 83% dos empresários esperam manter um ambiente de trabalho híbrido, mesmo após a vacinação em massa. A tendência é de mesclar dias de home office com jornadas nos escritórios. O estudo analisou o cenário com base em respostas de empregadores e colaboradores dos EUA, mas indica uma potencial propensão que deve ser seguida em todo o globo.
De junho de 2020 para janeiro de 2021, o total de empregadores que estavam satisfeitos com a migração dos modelos tradicionais para o trabalho remoto saltou de 73% para 83%. Do ponto de vista dos colaboradores, 55% preferem ficar em casa ao menos três vezes por semana, mesmo em um cenário seguro do ponto de vista sanitário.
É provável que políticas de trabalho remoto ou híbrido se tornem prática comum do mercado. Apenas 5% dos empresários defendem que os colaboradores não precisam ir para o escritório para “manter uma cultura forte”. Para 6% dos gestores, de uma a três vezes por mês seria o suficiente; 5% alegam que uma vez na semana, 15% duas vezes, 29% três vezes, 18% quatro vezes e 21% na semana inteira.
Na outra ponta de interesse, os próprios trabalhadores reconhecem a necessidade de convivência com os colegas nos escritórios tradicionais: 87% deles consideram importante estar no mesmo espaço, o que favorece a integração entre a equipe e a construção de relações.
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A expectativa dos colaboradores
Outro estudo desenvolvido pela Flexjobs – que ouviu 2,1 mil pessoas que trabalharam remotamente na pandemia – apontou que 58% dos respondentes consideram procurar um novo emprego, caso uma política de trabalho remoto não seja incentivada. O que as pesquisas indicam é uma tendência dos colaboradores de buscar equilibrar a balança entre vida pessoal e profissional, especialmente após permanecerem mais de um ano trabalhando de suas casas.
Nesse cenário, as companhias ganham um grande desafio a fim de balancear as necessidades dos negócios à expectativa dos colaboradores. Elas precisarão pensar em dois ambientes de workplace distintos: o dos escritórios (visando a interação e a colaboração entre os times e as pessoas) e o do home office.
É possível que este seja o potencial “problema” que os provedores de outsourcing terão que resolver para se manterem competitivos e entregarem os serviços esperados pelo mercado: será preciso ir além da oferta de soluções de impressão, mas pensar no outsourcing de outros dispositivos, como computadores, para o futuro, além do Workplace as a Service (WaaS).
Quais as tendências desse futuro próximo?
– Escritórios com objetivos definidos – Em um cenário de mescla de home office e idas ao escritório, será preciso estabelecer propósitos claros para este espaço – até mesmo considerando que muitas empresas devem pensar em reduzir os ambientes, o que pode impedir a presença de todos os colaboradores de forma simultânea.
Os encontros acontecerão em reuniões? Serão definidos dias para que os times estejam no espaço? Será usado para renovação dos materiais?
– Retenção de talentos – Mesmo as empresas mais inflexíveis deverão analisar cuidadosamente esta nova forma de visualizar o mercado de trabalho. Muitos colaboradores estão dispostos a trocar de empregos caso não encontrem a flexibilidade esperada. Será preciso balancear necessidades corporativas e dos empregados. Os outsourcings de dispositivos e WaaS aparecem como boas opções neste cenário.
– Aposte nas ferramentas certas e treinamentos – Com capacitação e dispositivos adequados, os colaboradores manterão a produtividade em suas casas (e estarão satisfeitos) e será possível disseminar a cultura empresarial, por meio de plataformas de vídeo e áudio.
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