Até 2025, a expectativa é que o segmento se expanda 5% ao ano, faturando US$ 6,28 bilhões
Quando se observa o futuro do mercado de outsourcing de impressão (MPS, na sigla em inglês, de Managed Print Services), há uma série de variáveis que parecem contrárias a esse tipo de negócio. Algumas delas já integram o nosso dia a dia ou se tornaram ainda mais comuns na pandemia, caso dos serviços na nuvem e o e-commerce.
Além disso, há as pressões ambientais a respeito do uso de papel, com a redução de manuais impressos (foco em documentos digitais), iniciativas verdes e até mesmo companhias focadas em estabelecer uma política de zero papel. Ou seja, o futuro do MPS e dos serviços de impressão gerenciada é de queda para os próximos anos, certo? Ao contrário do que se imagina, essa análise simplista está mais do que errada.
Em um relatório de março de 2021, a consultoria Technavio projetou que, até 2025, o segmento de MPS deve crescer US$ 6,28 bilhões, uma expansão anual de 5% ao ano. Somente em 2021, a possibilidade de aumento é de 4,12%. Em alguns locais, a expectativa de expansão é ainda mais impressionante: 40% para o mercado da América do Norte, especialmente nos Estados Unidos e no Canadá.
Quem puxa a fila do MPS?
Em geral, os outsourcings de impressão parecem puxar a fila do crescimento, também com os seus custos associados aos itens consumíveis, como os cartuchos, e os serviços de impressão gerenciada.
Além disso, não se pode esquecer da adoção de novas funcionalidades, que tornam os serviços cada vez mais efetivos, como a liberação segura e a impressão via smartphone, que já se adaptam às novas tendências dos escritórios.
No entanto, alguns segmentos seguem dependendo das impressões, caso do bancário, financeiro e de seguros – BFSI, na sigla em inglês para banking, financial services and insurance. O foco está em acompanhar as suas demandas e ser capaz de implementar novidades promissoras, como o monitoramento remoto dos itens consumíveis, garantindo um atendimento impecável ao cliente final.
No caso do setor financeiro, a liberação segura de documentos é uma funcionalidade imprescindível, garantindo que informações sensíveis sejam respeitadas, conforme estabelecem as novas legislações de dados – assim como as próprias políticas corporativas de compliance para o tema.
E, em muitos casos, a economia de custos, a otimização de tempo, a garantia de funcionamento dos dispositivos e a possibilidade de permitir que o negócio siga em sua estratégia principal continuam a ser o foco para a contratação de um outsourcing de impressão.
O que esperar do MPS daqui a uma década?
Por todas as questões mencionadas no início deste artigo e a transformação tecnológica vivida na sociedade, inclusive no ambiente corporativo, é difícil imaginar o que será do segmento em uma década ou mais. As disrupções trazidas por empresas inovadoras conseguem transformar completamente setores que pareciam estagnados ou com uma evolução controlada.
No entanto, é seguro afirmar que as organizações ainda vão precisar de recursos e de parceiros que os auxiliem a caminhar em direção às tendências de futuro. Há muita expertise dos outsourcings de impressão que podem ser carregadas para outros segmentos, como as tendências de digitalização e até mesmo no caso do Workplace as a Service, ou o outsourcing de outros dispositivos.
Estar antenado às demandas dos clientes e às novidades trazidas pelo setor e possíveis aplicações da tecnologia parecem ainda um caminho seguro.
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