Para 39% executivos de uma pesquisa, as plataformas de gestão de impressão lideram os desafios da área de segurança cibernética; veja boas práticas dos provedores de outsourcing
Uma pesquisa do instituto IDC identificou que 60% das empresas consideram a impressão como uma área de risco significativo para a segurança da informação – este é um dos dados em um recente e-book lançado sobre o tema pela NDD . Além disso, cerca de 40% das organizações reportaram dificuldades no quesito cibersegurança em uma pesquisa realizada pela Quocirca, conforme mostramos neste artigo.
Em outro recorte da pesquisa, a instituição aponta que a infraestrutura de impressão não passa imune das preocupações dos executivos acerca do tema. Para 39% deles, as plataformas de gestão de impressão estão no topo da prioridade de desafios de segurança cibernética. Um dos caminhos é o investimento na nuvem, uma tecnologia que ganhou maturidade e se mostra cada vez mais pronta.
Por isso, é papel dos provedores de outsourcing apresentarem soluções que ampliem a cibersegurança para os seus clientes. Trata-se de uma oferta de valor em um contexto de mercado no qual este aspecto se torna cada vez mais valorizado. É importante que as plataformas considerem alguns aspectos:
– Infraestrutura de impressão segura – Os provedores devem estabelecer e manter uma infraestrutura de impressão segura dentro de uma organização. Isso inclui configurar impressoras, determinar protocolos e fluxos de impressão seguros, controles de acesso para evitar o acesso não autorizado a documentos impressos, assim como liberações de documentos mediante senha ou biometria.
– Autenticação e autorização de usuários – Do ponto de vista de gestão e de segurança, é preciso que a plataforma tenha ferramentas adequadas para identificar e autenticar usuários. Com esse controle e verificação de identidade, é possível dar acesso aos equipamentos e, ao mesmo tempo, gerenciar os dados e o histórico de cada pessoa nesta área.
– Dados protegidos – Os provedores de impressão devem empregar técnicas de criptografia para proteger dados transmitidos entre dispositivos e impressoras. Dessa maneira, aumenta-se a segurança e evita-se a interceptação de informações sensíveis do próprio negócio ou relacionadas aos clientes. É importante que, além da criptografia, haja uma gestão adequada, inclusive para garantir backups em casos de ataques e, ao mesmo tempo, evitar a manutenção de dados residuais que possam ser recuperados.
– Monitoramento de trabalhos de impressão – Com controle de acesso de todos os colaboradores, é possível saber sobre tudo o que foi impresso dentro do parque de impressão. Isso facilita a identificação de atividades suspeitas, impressões de documentos não autorizados e permite emitir alertas em caso de situações que fujam do padrão. Além disso, esse histórico – acrescido dos relatórios – simplifica a realização de investigações.
– Identificação de vulnerabilidades – A cibersegurança nada mais é do que uma corrida constante entre os criminosos e as empresas. É preciso investir em um bom gerenciamento de vulnerabilidades, acompanhando as tendências de mercado e fazendo as correções e atualizações necessárias. Esse acompanhamento de tendências diminui o risco e amplia a cibersegurança.
Não é segredo que os provedores de impressão devem investir nos recursos e meios necessários para identificar os riscos aos quais os negócios estão expostos e mitigá-los. Há, contudo, um fator que sempre dificulta para as empresas: os próprios colaboradores. Nesse quesito, o monitoramento frequente de atividades suspeitas somado à capacitação diminui as probabilidades de ocorrências.