Free flow registra 187 mil veículos em seu primeiro mês de operação
A recente implementação do sistema de pedágio de livre passagem, conhecido como Free Flow, na estrada ERS-122, entre Flores da Cunha e Antônio Prado, trouxe resultados expressivos em seu primeiro mês de operação.
Com 187 mil veículos registrados e uma taxa de inadimplência de apenas 12%, esse novo modelo inovador de cobrança de tarifas promete transformar não apenas a experiência dos motoristas, mas também oferece benefícios práticos para empresas do setor logístico.
Fluidez operacional e baixa inadimplência
A análise dos dados apresentados pela concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG) revela não apenas a eficiência do Free Flow em termos de fluidez do tráfego, mas também destaca a baixa taxa de inadimplência, o que é crucial para a gestão financeira das empresas de transporte.
O funcionamento do Free Flow
O Free Flow opera por meio de pórticos de cobrança, eliminando a necessidade de praças de pedágio e proporcionando uma experiência de condução mais suave e eficiente. Com uma tarifa fixa de R$ 8,30, equivalente à antiga praça de pedágio de Flores da Cunha, os motoristas têm a flexibilidade de pagar através do site ou aplicativo da concessionária, utilizando Pix ou cartão de crédito.
Empresas do setor logístico podem colher benefícios diretos dessa inovação, como maior agilidade nas rotas, redução de paradas ao longo do percurso e, consequentemente, otimização do tempo de entrega.
Adoção de tecnologia e comportamento do usuário
O levantamento da CSG revela que 46% dos veículos utilizaram tags para pagamento automático, enquanto 38% optaram por quitar a tarifa via Pix, e 10% inseriram créditos antecipados. Isso indica uma rápida adaptação dos usuários às opções digitais de pagamento, apresentando oportunidades para empresas logísticas explorarem integrações eficientes e descontos progressivos para usuários frequentes.
Expansão do Free Flow e investimentos no setor logístico
O sucesso inicial do Free Flow na ERS-122 abre caminho para a expansão do sistema. Com mais cinco pórticos previstos nas rodovias da Serra Gaúcha e Vale do Caí, a partir de fevereiro, as empresas logísticas têm a perspectiva de uma rede mais ampla, proporcionando benefícios contínuos.
Investimentos e cronograma de obras
Além da eficiência operacional, a concessão do Bloco 3, que representa 271,5 quilômetros de estradas, prevê investimentos significativos da concessionária CSG, totalizando mais de R$ 4,6 bilhões. As obras incluem a duplicação de trechos, terceiras faixas, segurança viária e sinalização, contribuindo para a melhoria geral das condições das rodovias.
Empresas do setor logístico devem acompanhar de perto as próximas etapas do Free Flow e as oportunidades de integração, buscando tirar o máximo proveito dessas inovações para otimizar suas operações e oferecer serviços mais eficientes aos clientes.
Fonte: Sefaz RS