A tarde da quarta-feira, 18, foi dedicada à integração dos líderes da NDD. Os profissionais se reuniram na padaria Pádua, em Lages, para o I Encontro de Gestores da empresa. O objetivo da ação foi promover um bate-papo e compartilhar experiências, tendo como plano de fundo o tema Liderança. Nada de cartilhas, palestras ou sequências de passos para se tornar um líder, mas sim depoimentos reais de situações vivenciadas pelos os gestores, em uma área que eles já conhecem bem: ser líder na NDD.
Durante o bate-papo, os participantes foram instigados a buscar cada um dos sentimentos que estavam descritos no convite do encontro: diversidade, empatia, bom humor, conexão, respeito, amizade e afinidade.
Foi realizada uma dinâmica na qual os participantes foram divididos em trios e amarrados uns aos outros. Além disso, cada integrante do trio possuía uma limitação: o do meio não podia tocar e segurar nada, o da direita não podia falar e o da esquerda não podia ver.
Contando com somente um par de mãos ativas, eles foram convidados a se servir no buffet e tomar um delicioso café. Ao término da vivência houve uma reflexão sobre a conexão da dinâmica realizada com o cotidiano na empresa. Vale ressaltar algumas das falas dos participantes:
“A confiança foi primordial para a dinâmica, principalmente para quem não enxergava e precisou ser guiado. Só me senti confiante porque ouvia a voz de quem estava ao meu lado.”
“Confiança é algo que é construído: na primeira ida ao buffet, eu que estava vendado, fiquei receoso, para caminhar ou pisar, mas ao perceber que as orientações dos colegas amarrados a mim eram assertivas (cuidado para não bater no pilar, a mesa está na sua frente), fui me sentindo mais confortável ao me deixar guiar pelas instruções e passei a confiar.”
“Foi através do trabalho em equipe que conseguimos o objetivo comum que era tomar o café.”
“O líder é o cérebro da dinâmica”. Outra analogia feita com o cotidiano é que o Gestor ou líder é como o integrante do meio na dinâmica, ou seja, ele “não tem braços” age como o que chamamos na dinâmica de “cérebro”, apenas guiando os braços para a execução. Isso foi percebido no aprendizado onde na segunda ida ao buffet, o integrante do meio fazia adaptações aproveitando melhor as habilidades dos integrantes das pontas.
“Devo dar a oportunidade de que a pessoa se desenvolva, ao invés de colocar a mão na massa pelo colaborador que está com alguma dificuldade”, fazendo novamente uma analogia com o integrante do meio, na dinâmica, os Gestores comentaram sobre a necessidade de orquestrar mais ao invés de executar.
“Tudo funcionou bem porque tínhamos regras bem definidas e uma clara delimitação de papéis. Todos tinham um objetivo comum, que era tomar o café, todos sabiam da habilidade/limitação do colega (função/papel) e todos sabiam das expectativas: servir todos os integrantes, levando os alimentos, sem derrubar nada, isso facilitou muito o trabalho.”
“Em um primeiro momento andei mais rápido sem me preocupar com a pessoa que não estava vendo, depois, me coloquei no lugar dela e percebi que precisávamos andar no ritmo do grupo e não individual.”
“Como eu não podia falar, tentei me comunicar sobre o que eu desejava comer, mas não fui compreendida, no final acabei sem comer o que eu queria, isso reflete um pouco da nossa dificuldade de comunicação no dia a dia, o que dificulta muito a produtividade em vários sentidos.”
Depois de muitas ideias e aprendizados compartilhados, foi realizado um pequeno gesto de agradecimento, no qual cada um recebia uma trufa e um cartão em branco, podendo escolher alguém do seu trio para presentear e dizer por que valeu à pena estar ali com aquela pessoa naquele dia. Depois de escrito, o cartão foi lido para a pessoa e entregue.
Uma tarde muito proveitosa para todos, certamente o primeiro de muitos Encontros com os Gestores!
Realização da dinâmica e texto: Cristina Costa – Agile Coach
Confira algumas fotos: