As empresas sabem que oferecer a forma de pagamento em cartão de débito e crédito não é mais uma opção: muitos clientes deixam de realizar a compra se não puderem pagar dessas formas. Isso porque as pessoas optam por usar o cartão ao invés do dinheiro, devido à comodidade e a segurança que eles trazem.
No entanto, isso gera custos para as empresas, que podem não ser tão fáceis de ser calculados. Por isso, listamos com mais detalhes quais os custos inerentes às operações com cartões de débito e de crédito. Confira.
Aluguel da máquina
As máquinas geralmente possuem um valor fixo mensal, que já deve ser considerado na aquisição do dispositivo. Na maioria das vezes, não é um custo alto, no entanto, a principal dica é que as lojas evitem a aquisição de muitas máquinas, e que as que operam contemplem o máximo de bandeiras possível.
Taxas de venda
As taxas cobradas por vendas representam em torno de 4% a 6% do seu valor. É comum que o comércio repasse este custo ao cliente, porém essa prática pode afetar a competitividade da empresa. O ideal é sempre verificar se as taxas acordadas estão sendo seguidas pelas operadoras, com base no valor vendido e o valor repassado.
Calculando o lucro x despesa
Essa é a parte mais importante quando se adotam as operações com cartão. É necessário fazer um cálculo entre o lucro obtido com o dispositivo versus as taxas do cartão de crédito e débito e o aluguel. Esse cálculo influencia inclusive a precificação dos produtos. Vamos imaginar um produto que tenha o valor de R$ 100. Acrescente 4% que seria a taxa do cartão, teríamos um valor de R$104
Parece que está tudo resolvido, não é mesmo? Porém, será cobrado 4% sobre R$104 e não sobre R$100, como no cálculo inicial. Ou seja, o valor real do produto fica R$104,16!
Para resolver essa questão, é preciso fazer um cálculo geral a fim de identificar um lucro mínimo que cada produto deve ter, para que não haja problemas nem prejuízos com a venda por cartão.
Custos com conciliadores
Além desses, para algumas empresas há ainda o custo de funcionários conciliadores, responsáveis pela gestão manual de todas as operações feitas com cada bandeira de cartão. Isso, além de ser um processo falível, gera custos que podem onerar a lucratividade do negócio.
Portanto, o ideal é que a empresa adote um software conciliador, que automatize estes cálculos. Além de diminuir os custos, a gestão automatizada ainda dá suporte para tomadas de decisões que deixam a empresa mais competitiva no mercado.
Quer automatizar a gestão da operação de cartões no seu negócio? Ficou com alguma dúvida sobre as vantagens da adoção de um software conciliador? Escreva pra gente pelos comentários.