Complexidade tributária do Brasil faz com que a gestão de documentos fiscais eletrônicos seja necessária e preferencialmente integrada aos sistemas ERPs das companhias
Não é novidade que o Brasil conta com uma das legislações tributárias mais complexas do mundo. Além da soma de tributos federais, estaduais e municipais, as leis estão em constante modificação, especialmente no que diz respeito às matérias tributárias e à necessidade de documentos fiscais eletrônicos para comprovar as transações.
Um estudo conduzido pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostrou que, desde que a Constituição Federal entrou em vigor (em 1988), foram editadas cerca de 6 milhões de normas. Somente em matéria tributária, foram 390 mil regras diferentes estabelecidas. Para conseguir acompanhar as mudanças, as empresas investem cerca de R$ 65 bilhões por ano em pessoal, sistemas e equipamentos capazes de monitorar essas mudanças.
Investir e monitorar é fundamental para evitar que operações sejam consideradas sonegação fiscal pela Receita Federal, entre outros problemas possíveis. Em nosso blog, recentemente, mostramos quais são os principais documentos fiscais e suas particularidades.
Automatização de documentos fiscais eletrônicos
Não à toa, o gerenciamento de documentos fiscais eletrônicos precisa ser automatizado e, de preferência, conectado ao sistema de gestão adotado pela empresa. Cada vez mais, os sistemas ERP oferecem funcionalidades ou a possibilidade de integrações que permitam uma visão 360 graus dos aspectos fiscais do negócio, dando mais eficiência na administração desta área – incluindo os aspectos de conformidade legal e compliance.
Assim como em outros setores, o princípio de um sistema de gestão, caso dos ERPs, é automatizar os processos, integrar as atividades e concentrar informações em um único ponto, o que simplifica a tomada de decisões baseada em informações precisas.
Saiba mais sobre como a adoção de soluções fiscais dentro de sistemas de gestão pode contribuir para o seu negócio:
– Controle da emissão de notas fiscais – É possível fazer configurações específicas sobre cada imposto e tributação – algo fundamental em um país com 27 legislações estaduais distintas, fora os aspectos municipais. Sendo assim, a geração e emissão de notas fiscais ocorre de forma automatizada, evitando a burocracia e complexidade deste processo, mas dentro das obrigações exigidas por lei, incluindo a presença de cálculos específicos para cada tributo.
– Agilidade na emissão – As soluções fiscais podem ser adaptadas ao fluxo de processos da empresa, respeitando cada uma das etapas necessárias, mas, em simultâneo, dar mais agilidade e produtividade às emissões.
– Facilidade de apuração – Além de automatizar a emissão, as soluções fiscais costumam ter um dashboard específico com o monitoramento das notas e seu histórico, o que facilita o acompanhamento e a apuração final para os balanços fiscais. Dessa forma, os relatórios de controle se tornam mais eficientes e menos sujeitos a erros.
– Análises e previsões eficientes – Ao criar um histórico, torna-se mais simples para a companhia fazer projeções e análises a respeito das emissões, criando padrões para o gerenciamento dessa atividade, incluindo o de riscos e de conformidade com a lei.