Tecnologia é reconhecida por facilitar o planejamento e a previsibilidade de negócios, aumentando sua eficiência e reduzindo os custos
A aplicação de dados se tornou uma realidade em todos os setores, incluindo o de logística. O big data, que consiste na análise de grandes volumes de dados, é a aposta de futuro de muitos. A ideia por trás da iniciativa é coletar a maior quantidade de informações, que serão transformadas em inteligência, melhorando a tomada de decisões.
Uma pesquisa conduzida pela 3PL mostrou que o uso desse tipo de informação ganhou muito terreno entre os players do setor. As tecnologias de “Data Analytics e Mining Tools” (análise e ferramentas para a busca de dados) foram citadas na quarta colocação como obrigatórias para as empresas do setor, com 48% de menções.
Ela aparece atrás apenas de soluções para o planejamento de transportes, ferramentas para o agendamento de entregas e gestão de estoque. Os dados, porém, suportam o funcionamento dessas três tecnologias aplicadas à gestão de empresas de logística, melhorando a sua eficiência e eliminando os principais problemas.
Vale lembrar que o big data está conectado ao armazenamento e processamento de amplos volumes de dados, que podem ser coletados ao longo de todos os processos internos de uma empresa. Além disso, eles podem ser ampliados com fontes externas, caso de associações, fontes governamentais, entre outras, para dar ainda mais embasamento.
Mais do que o planejamento, o big data na logística controla informações geradas: da emissão de pedidos ao retorno dos veículos, incluindo todos os processos relacionados. Com isso, as empresas eliminam gargalos e ampliam a eficiência de suas operações, trazendo transparência e dinâmica. É possível que consigam reduzir seus custos, minimizando o frete para os clientes.
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Os impactos do big data na logística
Mais eficiência – As informações permitem ajustar os processos operacionais, o que diminui a possibilidade de erros, aumenta a fluidez e diminui os custos. Isso inclui custos variáveis, que tornam o planejamento mais difícil, como o valor dos combustíveis, por exemplo.
Maior capacidade de predição – Em geral, o big data é tratado com mais frequência para o acompanhamento e levantamento de informações do passado. No entanto, a criação de um histórico faz com que as companhias ampliem a sua habilidade para antecipar demandas.
É claro que nem sempre essa capacidade será concretizada por inúmeros fatores, incluindo os externos, que interferem diretamente nos resultados. Porém, as empresas podem trabalhar com diferentes cenários, simplificando a sua operação e tendo estratégias já determinadas, dependendo do contexto.
Melhora do relacionamento com o consumidor – As empresas ganham meios de prestar informações aos clientes, ampliando a sua transparência. Além disso, pode-se obter mais dados para reduzir o preço do frete.
Solução da última milha – A qualidade da chamada última milha, a etapa final de entrega até o cliente, pode ser elevada. Em grandes cidades, as organizações do segmento sofrem para ter sucesso nesta fase, o que amplia seus custos e interfere nos resultados. O big data permite mapear padrões de entrega, melhorando planejamentos futuros.
Estudos apontam que a última milha pode representar quase um terço do custo das entregas, sobretudo em grandes metrópoles, nas quais parar e estacionar são tarefas árduas. Não se pode esquecer também das dificuldades relacionadas à comprovação de entrega, que também é simplificada.
Confiabilidade – Empresas que cumprem prazos ganham confiança e relevância no mercado. No médio e longo prazo, isso se reverte em mais clientes e ganhos.
Automação – O big data auxilia a mapear todos os processos e determinar fluxos operacionais. Com isso, torna-se mais simples automatizar a cadeia logística: da gestão de estoques e veículos à última milha, além de documentos fiscais e compliance.
Diversas barreiras podem ser superadas com a integração feita de forma adequada à rotina do setor logístico. Quanto mais informações precisas existam dentro do sistema, maior será a chance de uma tomada de decisão adequada. Além disso, a possibilidade de automação e de incorporação de novas ferramentas torna as empresas mais competitivas e eficientes em um segmento muito concorrido.
A aplicação de tecnologias adequadas vai permitir às organizações continuarem sendo referências em um país de dimensões continentais e no qual a existência de uma logística 4.0 será determinante para o futuro.