Uma das ferramentas mais importantes para o sucesso e o crescimento de qualquer empresa é o planejamento nas mais diferentes áreas. É nele que são descritas as metas e as ações mais adequadas para alcançá-las, permitindo a previsão e a identificação de oportunidades, além de minimizar erros. Quando falamos dos assuntos tributários, a premissa é a mesma. O planejamento fiscal é o que vai orientar seu negócio a agir dentro da legalidade, ajudando na economia de recursos.
Por isso, uma das primeiras ações a serem realizadas pelos empreendedores é a escolha do melhor regime tributário para seu negócio, que pode ser o Simples Nacional, o Lucro Presumido ou o Lucro Real. São considerados quatro aspectos: a receita bruta ou a expectativa de faturamento, a previsão das despesas operacionais, a margem de lucro e o valor das despesas com os empregados. Com esses dados é possível simular os valores e avaliar como a empresa se comporta em cada um deles.
Áreas e documentos envolvidos em um planejamento fiscal
Terceirizados ou contratados, os profissionais responsáveis por elaborar e executar essa atividade são os da área fiscal. Eles têm a missão de integrar os diferentes setores, como o de vendas e o de compras, que geram documentos que precisam passar pela gestão fiscal . Ao promover o trabalho de forma cooperativa e colaborativa, as chances de erros e possíveis sanções são reduzidas.
Para você entender melhor, veja quais são os documentos e as obrigações da área fiscal:
- Gestão de documentos fiscais (notas fiscais e afins): preencher e corrigir erros de interpretação e execução no cumprimento das rotinas fiscais.
- Apuração de impostos (Simples, ISS, ICMS, ICMS-ST, PIS, Cofins, IRPJ, CSLL etc.): calcular os tributos, considerando o faturamento e as receitas geradas durante o mês, segundo a base de cálculo e a alíquota de cada um.
- Apuração de impostos retidos na fonte (IRRF, INSS, ISS, PIS/Cofins/CSLL etc.): analisar as possibilidades de retenção dos impostos e emitir os documentos referentes a eles quando a empresa contrata um serviço. No caso de prestação de serviços, anotar eventuais retenções na nota fiscal ou no recibo.
- Escrituração de Livros Fiscais (Livro de Entradas, Livro de Saídas, Livro de Registro de Apuração de ICMS, entre outros): manter a escrituração em dia e, no fim de cada exercício, guardar os livros para possíveis fiscalizações.
- Sped Fiscal: manter a atualização em relação à obrigatoriedade e à legislação.
- Preenchimento e entrega de obrigações acessórias (GIA, DIPJ, DASN, DCTF, DACON, DIMOB, DIRF, REDF, Sintegra, DES etc.): fazer a gestão das obrigações para que sejam entregues corretamente. Caso contrário, a empresa pode ser multada.
Benefícios de usar um sistema para gerenciamento fiscal
A regra é que os documentos sejam guardados pelo menos por cinco anos, pois corresponde ao prazo que a Receita Federal tem para fiscalizar todas as obrigações relacionadas a eles. Entretanto, administrar e arquivar toda essa documentação não é das tarefas mais fáceis e exige muito cuidado.
A boa notícia é que a tecnologia veio para ajudar: existem softwares especializados capazes de gerar, organizar e armazenar todos esses documentos de forma segura. Isso porque eles são atualizados automaticamente, oferecendo a tranquilidade de estarem sempre em dia com a legislação.
Por isso, não perca mais tempo! Faça já o planejamento fiscal da sua empresa e procure um software para ajudá-lo nesse desafio. Independentemente do porte da sua empresa, essa medida fará a diferença na sua gestão fiscal. E caso tenha ficado alguma dúvida ou você precise de ajuda com o tema, entre em contato conosco!