Em operação na Rodovia Rio-Santos, o pedágio free flow, que segue o modelo recorrente em outros países, está em teste, trazendo diversos benefícios para todos os envolvidos na operação
O primeiro pedágio free flow já está operando no Brasil na rodovia Rio-Santos entre o Rio de Janeiro e Ubatuba (SP), depois da regulamentação pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) por meio da Resolução nº 984/2022. A norma estabelece a implementação do “sistema livre de passagem em rodovias e vias urbanas” e os “meios técnicos para garantir a identificação dos veículos”.
O pedágio free flow consiste em um método de pagamento automático que dispensa a necessidade das tradicionais praças de pedágio, suas cancelas e uma parada ou redução de velocidade obrigatória. O motorista simplesmente segue o seu itinerário previsto, enquanto câmeras e sistemas específicos conseguem identificar os veículos e fazer a cobrança de forma automática.
No caso da Rio-Santos, as cobranças estão sendo executadas em três pontos: nos quilômetros 414 em Itaguaí, 447 em Mangaratiba e 538 em Paraty. Existe um pórtico composto por câmeras, sensores e antenas capazes de identificar os veículos – mesmo em condições de baixa visibilidade.
Esses sensores adotados no pedágio free flow são capazes de identificar largura, comprimento e altura de veículos – especialmente os caminhões mais pesados – e a sua quantidade de eixos rodantes e suspensos para determinar o valor do pedágio.
A Resolução do Contran especifica que a identificação dos veículos será feita por meio da tecnologia OCR (Optical Character Recognition – ou reconhecimento de caráter óptico), capaz de identificar a placa do veículo e já usada com frequência em diversos setores.
A adoção de tags eletrônica segue válida, garantindo a passagem por todas as praças de pedágio do país, inclusive os free flow. Veja seis vantagens de adotar este dispositivo neste artigo do blog.
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Os benefícios
O pedágio free flow segue um modelo já adotado em diversos países. Os propósitos com a nova tecnologia são trazer ganhos aos envolvidos, incluindo os condutores. Entre as vantagens listadas, encontram-se:
– Mais comodidade – Em vez do pagamento na cancela, muitas vezes apenas em dinheiro vivo, é possível optar pelo formato mais adequado.
– Ganho de tempo – As praças de pedágio costumam ser pontos de congestionamento recorrentes em estradas, o que pode diminuir com a nova tecnologia.
– Liberdade de gestão – Em muitos países, os valores de cobrança variam conforme o movimento e os horários de uso de estrada. A forma de operação do pedágio free flow traz uma liberdade na gestão das rodovias, que pode incentivar o uso em diferentes horários, diluindo o tráfego.
– Economia de combustível – A necessidade de não diminuir a velocidade ou parar em filas para o pagamento contribui para a redução do consumo de combustível.
Necessidade de pagamento do pedágio
O teste realizado na Rio-Santos permite que os condutores com tags já façam o pagamento de forma automática. Para aqueles que não detém a facilidade, há a necessidade de entrar em um site — https://freeflowpagamento.ccrriosp.com.br/ –, no qual se insere a placa do veículo, data e período de passagem. Na sequência, é possível obter as faturas e fazer o pagamento.
Em caso de descumprimento ou de atraso no pagamento do pedágio, o motorista receberá uma infração grave, com multa de R$ 195,23 e cinco pontos em sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH), conforme previsto no artigo 209-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
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Fonte Imagem: Reprodução/CCR RioSP