Cuidar de todo o aspecto tributário de uma empresa exige muito cuidado. Afinal, não emitir notas fiscais ou sonegar algum dos impostos são considerados crimes graves e acarretam sérias consequências para os envolvidos, como o pagamento de multas pesadas e até mesmo a detenção. É por esse motivo que a gestão fiscal é um processo indispensável no dia a dia de qualquer negócio.
Ela envolve todo o aspecto tributário, com o objetivo de adequar e planejar as questões fiscais e, assim, manter o controle de todas essas operações. Isso mesmo! Além de garantir que os impostos sejam pagos corretamente, também é possível encontrar formas lícitas de economia nos tributos: é o que chamamos de elisão fiscal. Por isso, os responsáveis por essa gestão devem atentar-se às áreas da empresa que geram esses documentos, acompanhando todo o processo relacionado a eles.
A importância de fazer a gestão fiscal
Falar em gestão fiscal pode parecer algo necessário apenas para grandes corporações à primeira vista, mas a verdade é que pequenas e médias também precisam separar um tempinho das atividades rotineiras para realizá-la. Sabe por quê? O motivo é bem simples: conhecer com antecedência qual será a carga de impostos, quando e como devem ser pagos. Essas informações são essenciais para a sobrevivência do seu negócio.
Além disso, evitam-se erros perigosos, como a falta de adequação à legislação tributária, o uso ineficiente das informações contábeis — o que impede a empresa de aproveitar novas oportunidades de crescimento — e o desconhecimento da quantia real da carga tributária a ser paga. Acrescenta-se a isso o fato de que os métodos de fiscalização governamental estão cada vez mais hábeis e um grande facilitador é o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).
Ele promove a integração dos fiscos, padronizando e compartilhando informações contábeis e fiscais, de modo que a identificação de erros fica mais fácil. Ao reunir todas as informações em um único lugar, também dificulta a sonegação.
A era digital e as vantagens para a gestão
O ambiente digital facilitou inúmeros procedimentos no dia a dia das empresas, e a gestão fiscal foi uma delas. Se antes era necessário arquivar os documentos em uma pasta, hoje isso não é mais válido para a fiscalização. Por isso, é preciso armazená-los eletronicamente, no formato XML. E não se esqueça de manter tudo organizado, pois isso facilita a conferência e a apresentação deles quando necessário.
Você já deve estar bem familiarizado, mas os cinco principais documentos são: Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e), Manifestação do Destinatário Eletrônico (MD-e), Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTe) e Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e). A Receita Federal tem até cinco anos para averiguar as obrigações relacionadas a eles, portanto, devem ser guardados pelo menos por esse período.
Se sua empresa ainda não se adaptou a essa nova realidade, você precisa rever os processos internos para colocar isso em prática o mais rápido possível. Veja essa mudança como um benefício para seu empreendimento, pois ela auxilia a encontrar e corrigir inconsistências nos procedimentos internos, além de evitar gastos desnecessários com multas.
Para fazer isso de forma eficaz, converse com especialistas e procure no mercado as opções mais apropriadas à sua realidade. Uma excelente alternativa é utilizar softwares que proporcionem todo o apoio ao serviço de mensageria com geração, emissão, recepção e armazenamento de todos os documentos fiscais. Além de facilitar a sua vida, eles ajudam a cumprir todas as obrigações, pois possibilitam a conciliação com a Secretaria da Fazenda. Precisa de mais orientação? Então entre em contato conosco! Estamos prontos para auxiliá-lo.